É CILADA VIRAR PJ? ENTENDA MELHOR ANTES DE TOMAR A SUA DECISÃO!

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Nos últimos anos, muitas empresas passaram a contratar profissionais como Pessoas Jurídicas (PJ) em vez de CLT. A promessa parece tentadora: mais dinheiro no bolso, flexibilidade e menos burocracia.
Mas será que isso é realmente vantajoso? Ou pode ser uma tremenda cilada? Neste artigo, vamos esclarecer -de forma simples – os principais cuidados antes de aceitar uma proposta como PJ.

A primeira impressão engana: “ganho mais como PJ”

É comum ouvir que o PJ “ganha mais porque paga menos imposto”.
Mas essa é apenas uma parte da história.

Ao virar PJ, você perde benefícios importantes garantidos pela CLT, como:

  • Férias remuneradas
  • 13º salário
  • FGTS
  • Aviso prévio
  • Licenças (maternidade, paternidade, médica etc.)

Ou seja, o valor maior que aparece no contrato PJ precisa compensar a ausência de todos esses direitos.

Se a diferença de salário não for significativa, pode não valer a pena.

Riscos trabalhistas: você realmente é um PJ?

Muitas empresas contratam como PJ, mas exigem:

  • Horário fixo
  • Subordinação direta
  • Exclusividade
  • Metas internas
  • Controle de produtividade

Se isso acontece, existe o risco de “pejotização irregular”, onde o profissional deveria ser CLT, mas é contratado como empresa. Nesses casos, o trabalhador pode conseguir na Justiça a reconhecida relação de emprego, com pagamento de todos os direitos.

Custos que ninguém te conta!

Antes de aceitar ser PJ, é importante colocar na ponta do lápis os gastos que passam despercebidos. Alguns deles:

  • Contador mensal
  • Emissão de notas
  • Plano de saúde (se perder o corporativo)
  • Contribuição previdenciária (INSS para aposentadoria ou benefícios)
  • Impostos da empresa
  • Fundo de reserva para férias e períodos sem trabalho

Sem esse planejamento, o que parecia lucro pode virar dor de cabeça.

Flexibilidade x Instabilidade

Como PJ, você tem flexibilidade, mas também mais incerteza.
Em muitos contratos, a empresa pode encerrar o serviço sem aviso prévio, sem multa e sem indenização.

Para quem busca segurança financeira, esse modelo pode ser desafiador.

Quando pode valer a pena ser PJ?

Ser PJ pode ser uma boa escolha quando:

  • O profissional tem autonomia real
  • O contrato paga significativamente mais do que o CLT
  • A função é de natureza realmente autônoma ou consultiva
  • Existe planejamento financeiro e disciplina
  • Há liberdade sobre horários, clientes e organização do trabalho

Ou seja, depende do contexto. Nem sempre é cilada — mas pode ser se a decisão for tomada sem análise.

Conclusão: virar PJ não é bom ou ruim – depende da proposta!

A decisão de virar PJ exige uma avaliação cuidadosa, considerando direitos, riscos, estabilidade e finanças pessoais.

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Tomar uma decisão bem informada é o caminho mais seguro para evitar surpresas!

Assista o vídeo abaixo onde te contamos melhor sobre a verdade de virar PJ que ninguém te conta!

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