Nos últimos anos, muitas empresas passaram a contratar profissionais como Pessoas Jurídicas (PJ) em vez de CLT. A promessa parece tentadora: mais dinheiro no bolso, flexibilidade e menos burocracia.
Mas será que isso é realmente vantajoso? Ou pode ser uma tremenda cilada? Neste artigo, vamos esclarecer -de forma simples – os principais cuidados antes de aceitar uma proposta como PJ.
A primeira impressão engana: “ganho mais como PJ”
É comum ouvir que o PJ “ganha mais porque paga menos imposto”.
Mas essa é apenas uma parte da história.
Ao virar PJ, você perde benefícios importantes garantidos pela CLT, como:
- Férias remuneradas
- 13º salário
- FGTS
- Aviso prévio
- Licenças (maternidade, paternidade, médica etc.)
Ou seja, o valor maior que aparece no contrato PJ precisa compensar a ausência de todos esses direitos.
Se a diferença de salário não for significativa, pode não valer a pena.
Riscos trabalhistas: você realmente é um PJ?
Muitas empresas contratam como PJ, mas exigem:
- Horário fixo
- Subordinação direta
- Exclusividade
- Metas internas
- Controle de produtividade
Se isso acontece, existe o risco de “pejotização irregular”, onde o profissional deveria ser CLT, mas é contratado como empresa. Nesses casos, o trabalhador pode conseguir na Justiça a reconhecida relação de emprego, com pagamento de todos os direitos.
Custos que ninguém te conta!
Antes de aceitar ser PJ, é importante colocar na ponta do lápis os gastos que passam despercebidos. Alguns deles:
- Contador mensal
- Emissão de notas
- Plano de saúde (se perder o corporativo)
- Contribuição previdenciária (INSS para aposentadoria ou benefícios)
- Impostos da empresa
- Fundo de reserva para férias e períodos sem trabalho
Sem esse planejamento, o que parecia lucro pode virar dor de cabeça.
Flexibilidade x Instabilidade
Como PJ, você tem flexibilidade, mas também mais incerteza.
Em muitos contratos, a empresa pode encerrar o serviço sem aviso prévio, sem multa e sem indenização.
Para quem busca segurança financeira, esse modelo pode ser desafiador.
Quando pode valer a pena ser PJ?
Ser PJ pode ser uma boa escolha quando:
- O profissional tem autonomia real
- O contrato paga significativamente mais do que o CLT
- A função é de natureza realmente autônoma ou consultiva
- Existe planejamento financeiro e disciplina
- Há liberdade sobre horários, clientes e organização do trabalho
Ou seja, depende do contexto. Nem sempre é cilada — mas pode ser se a decisão for tomada sem análise.
Conclusão: virar PJ não é bom ou ruim – depende da proposta!
A decisão de virar PJ exige uma avaliação cuidadosa, considerando direitos, riscos, estabilidade e finanças pessoais.
ANTES DE ACEITAR, CONSULTE UM ADVOGADO PARA ENTENDER A SITUAÇÃO COM CLAREZA, FALE COM O VILAÇA ADVOGADOS!
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Tomar uma decisão bem informada é o caminho mais seguro para evitar surpresas!
Assista o vídeo abaixo onde te contamos melhor sobre a verdade de virar PJ que ninguém te conta!
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